Na terça, a reunião foi com os grupos patronais do Siescomet e do Sindratar; esta semana ainda tem encontros com G8.3, Sifesp (fundição), Siniem (estamparia) e Sindicel

A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) realizou nova rodada de negociações da Campanha Salarial 2023. Na terça-feira, 12, a reunião foi com os grupos patronais do Siescomet e do Sindratar.
O secretário-geral da entidade, Max Pinho, aponta que as negociações não têm sido fáceis. “Até o momento, nenhuma bancada patronal apresentou uma proposta de reajuste salarial nem sobre os direitos sociais. Os patrões apenas fizeram comentários e opiniões sobre as reivindicações da categoria”, revela ele.
Max completa a impressão de que os empresários querem ganhar tempo. “Mas nós vamos usar o tempo que for necessário para buscar as nossas reivindicações. Por isso, estamos reforçando nas mesas de negociações a importância de cada reivindicações dos metalúrgicos e metalúrgicas”, enfatiza.

Os 13 sindicatos filiados à FEM-CUT/SP iniciaram nesta semana uma intensa mobilização nas portas das fábricas para cobrar avanço nas negociações da Campanha Salarial 2023.
“Precisamos da categoria mobilizada para, juntos, darmos o tom para esta Campanha Salarial e conquistarmos bons resultados”, afirma Max.
Data-base
A data-base dos metalúrgicos é 1º de setembro. Nos últimos 12 meses, a categoria acumulou 4,06% de perdas salariais com a inflação. O cálculo realizado pelo DIEESE leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período de um ano, desde setembro de 2022 (leia mais).
As negociações da Campanha Salarial da FEM-CUT/SP abrangem cerca de 190 mil trabalhadores de São Paulo. Ao todo, a categoria tem cerca de 211 mil metalúrgicos, contando os trabalhadores das montadoras.
Mais reuniões
Nesta quarta-feira, 13, a direção da FEM-CUT/SP negocia com o G8.3 (Simefre, Siamfesp e Sinafer) e Sifesp. Já na quinta-feira, 14, o encontro será com o Siniem (estamparia) e Sindicel.
Confira as fotos de Adonis Guerra/SMABC











