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FEM-CUT/SP e sindicatos garantem 9% de reajuste em todos os grupos patronais

  • 14 de outubro de 2022
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Acordos fechados garantem também a manutenção dos direitos com a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e abrangem cerca de 150 mil metalúrgicos no Estado

Com o acordo fechado no Grupo 2 nesta quinta-feira, 13, cerca de 150 mil trabalhadores da base da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), de nove grupos patronais, terão reajuste salarial de 9%, retroativo a 1º de setembro, e a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs).

O G2 era a única bancada patronal que ainda não havia fechado o acordo da Campanha Salarial até ontem. Nesta semana, duas reuniões com os empresários do grupo foram realizadas, resultando na proposta com aumento acima da inflação e também a manutenção dos direitos. Os empresários do G.2 insistiram até o último momento na tentativa de reduzir direitos dos trabalhadores, mas acabaram cedendo a pressão dos trabalhadores.

Além do G2 (Sindimaq – máquinas e equipamentos e Sinees – aparelhos elétricos e eletrônicos), a FEM-CUT/SP também fechou acordos nos seguintes grupos:

GRUPO 3

Sindipeças (autopeças), Sindiforja (forjaria) e Sinpa (parafusos, porcas e rebites)

GRUPO 8.2

Sicetel (trefilação e laminação de metais ferrosos) e Siescomet (esquadrias e construções metálicas)

GRUPO 8.3

Simefre (equipamentos ferroviários e rodoviários), Sinafer (ferros, metais e ferramentas) e Siamfesp (artefatos de metais não ferrosos)

SINDICEL

Condutores elétricos, trefilação e laminação de metais não ferrosos

SIFESP

Fundição

SINDRATAR

Refrigeração, aquecimento e tratamento de ar

SINDIFUPI

Funilaria e pintura

SINIEM

Estamparia

Apenas o Grupo 10, que abrange principalmente micro e pequenas empresas, que não fecha acordo desde a aprovação da reforma trabalhista em 2017, não aceitou negociar mais uma vez com a Federação e já recebeu aviso de greve.

Além dos 9% de reajuste, retroativos a 1º de setembro, o Grupo 3 e o SINDICEL renovaram a Convenção Coletiva com todas as cláusulas sociais até agosto de 2024. Nos demais grupos as Convenções foram renovadas até agosto de 2023. As assinaturas da CCT vão ocorrer ainda este mês.

O presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, destaca as dificuldades das negociações. “Novamente, os patrões vieram para as reuniões com propostas absurdas. Cogitaram reajuste abaixo da inflação do período da data-base e parcelada em até três vezes. Além disso, queriam retirar importantes direitos dos metalúrgicos. Repudiamos e rejeitamos todas essas ofertas. Nosso compromisso era defender a pauta de reivindicações aprovada pela categoria e assim fomos até o fim”.

Erick aponta também para o empenho dos dirigentes sindicais nas negociações. “Todo desespero do governo federal, que causou a deflação, não foi o suficiente para amenizar anos de preços altos, pesando no bolso dos trabalhadores. Por isso, defendemos com firmeza a valorização dos salários e a manutenção dos direitos para chegarmos ao fechamento de mais uma Campanha Salarial vitoriosa”.

Para Max Pinho, secretário-geral da Federação, outro ponto fundamental foi a participação da categoria. “Em todo o estado, os sindicatos filiados à FEM realizaram mobilizações nas portas das fábricas, inclusive com paralisações, como aconteceu na Gerdau, em Pindamonhangaba, e também em Sorocaba. Foi isso que mostrou a nossa força para os patrões. Essa união e confiança no trabalho dos sindicalistas garantiram o resultado que tivemos. Portanto, é uma conquista que devemos comemorar”.

O secretário de finanças da FEM, Adilson Faustino (Carpinha), também fala do importante resultado das negociações, num momento difícil para a classe trabalhadora e no meio de uma disputa eleitoral. “Como sempre, os sindicalistas lutaram contra todos os tipos de dificuldades nas negociações e não deixaram de lutar pelos direitos da categoria, chegando a esse resultado positivo, com reajustes além de inflação e garantias de todos os direitos sociais. E temos também que comemorar o resultado do primeiro turno, com a eleição de dois representantes dos metalúrgicos – Luiz Marinho, deputado federal, e Teonílio Barba, deputado estadual. Com toda certeza esses dois companheiros farão toda diferença na luta pela classe trabalhadora. Agora, precisamos eleger o presidente e o governador, que vão, de fato, trabalhar pelo povo”.

Texto: Imprensa SMetal

Edição e publicação: Comunicação FEM-CUT/SP

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