Direção da entidade já realizou rodada de negociação com as bancadas patronais do Sifesp, G8.3, G3, Siniem e Sindratar

As negociações da Campanha Salarial 2023 seguem nesta semana com reuniões com mais grupos patronais. Nesta terça-feira, 22, a direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT-SP) e os sindicatos filiados se reúnem com representantes do G2 (Sinaees e Sindimaq) e Sindicel.
Ao todo, as negociações da Campanha Salarial 2023 abrange cerca de 190 mil metalúrgicos da base da FEM-CUT/SP, tirando os trabalhadores das montadoras.
Neste ano, a Campanha Salarial tem como tema “A Luta Continua pela Reconstrução dos Direitos, dos Salários e da Democracia”. A FEM-CUT/SP se baseia, para as negociações, em seis principais eixos de luta: 1. Reposição da Inflação; 2. Aumento Real; 3. Valorização dos Pisos Salariais; 4. Valorização das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs); 5. Redução de Jornada sem Redução de Salário; e 6. Redução dos Juros.
Até o momento, a categoria teve 3,85% de perdas salarias com a inflação, considerando o período de setembro de 2022 e julho de 2023, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A data-base da categoria é em 1º de setembro.
Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP, destaca que, apesar do índice em um patamar inferior ao do ano passado, as negociações não são fáceis. “Já sentimos alguma resistência em determinadas bancadas patronais com relação ao aumento real e também algumas das importantes reivindicações que a categoria aprovou. Nossa tarefa de garantir a valorização da companheirada não será fácil, mas vamos lutar para buscar uma Campanha Salarial vitoriosa”.
A direção da FEM-CUT/SP já realizou rodada de negociação com as bancadas patronais do Sifesp (fundição), G8.3 (Simefre, Siamfesp e Sinafer), G3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa), Siniem (estamparia) e Sindratar (refrigeração, aquecimento e tratamento de ar).
Imprensa FEM-CUT/SP