
A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) e representantes dos 13 sindicatos filiados se reuniram na quarta-feira, 21, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, e na ocasião aprovaram a solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras na Mercedes Benz de São Bernardo do Campo.
A montadora anunciou recentemente a demissão de 3,6 mil metalúrgicos e metalúrgicas na planta. Além da terceirização das áreas de logística, manutenção, ferramentaria, laboratório, fabricação e produção do eixo dianteiro e transmissão média e o aumento da eficiência nas áreas administrativas.
Os dirigentes também declararam apoio ao Comitê Sindical na Mercedes (CSE na MBB) e ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

Moisés Selerges, presidente do Sindicato dos metalúrgicos do ABC e CSE na Mercedes Benz, relatou para os presentes a situação na fábrica e qual a posição da diretoria do Sindicato. “Não vamos aceitar nenhuma demissão na empresa e qualquer solução deve ser construída através de negociação com o Sindicato e aprovada pelos trabalhadores”, concluiu Moisés

Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP, abriu o tema na reunião com os presidentes dos sindicatos e toda diretoria da entidade, e após o relato de Moisés, Erick encaminhou para votação a solidariedade e todo apoio dos 13 sindicatos filiados a FEM-CUT/SP. Com a aprovação de todos que estavam presentes, Erick declarou o resultado da aprovação para o coordenador do CSE na Mercedes Benz, Sandro Vitoriano, que estava presente na reunião.
“Mexeu com um metalúrgico mexeu com todos! A companheirada na Mercedes pode contar com o que for preciso de nossos 13 sindicatos. Toda solidariedade aos metalúrgicos do ABC”, concluiu Erick Silva.

Para Max Pinho, membro do CSE na Mercedes e Secretário Geral da FEM-CUT/SP, foi muito oportuno o companheiro Erick Silva, presidente da FEM-CUT, convocar essa votação nesse momento. “É de fundamental importância contar com o apoio dos companheiros e companheiras nesse momento difícil e de muita luta.
Estamos buscando o diálogo e todas as ferramentas possíveis para proteger os empregos e para garantir uma solução para os trabalhadores”, destaca Max Pinho.
Texto: Imprensa SMetal
Edição e publicação: Comunicação FEM-CUT/SP