Trabalhadores saem às ruas na Argentina nesta quarta-feira, 24, para protestar contra a política econômica do presidente Javier Milei
*Com informações da CUT e da Agência Brasil
A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) se une à Central Única dos Trabalhadores (CUT-Brasil) para convocar os brasileiros à corrente de solidariedade ao povo argentino, que sofre com as medidas políticas do extremista Javier Milei.
Nesta quarta-feira, 24, os trabalhadores argentinos realizam uma grande paralisação nacional para combater a política econômica adotada pelo presidente. A manifestação foi convocada pelo maior grupo sindical da Argentina, a Confederação Geral do Trabalho (CGT).
Os brasileiros sairão às ruas também nesta quarta-feira, 24, para apoiar os hermanos. A partir das 10h, haverá um ato em frente à embaixada argentina, em Brasília. Na ocasião, as centrais sindicais entregam uma carta pedindo diálogo do governo com os sindicatos e a revogação do DNU e da Lei Omnibus.
Para o secretário-geral da FEM-CUT/SP, Max Pinho, afirma que a solidariedade ao povo argentino é uma obrigação da classe trabalhadora brasileira.
“O Brasil tem na Argentina o seu principal parceiro comercial e todas as péssimas decisões tomadas pelo novo governo nos afetam diretamente. Sem contar que são medidas que retiram direitos dos trabalhadores e jogam os trabalhadores na extrema pobreza. Não podemos permitir que Milei avance com essa política de destruição a exemplo que vivenciamos no Brasil desde o golpe de 2016, com os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro”.
O presidente Javier Milei trilha o mesmo caminho de Bolsonaro, trabalhando para destruir a políticas públicas e defender os ricos e poderosos do país. Desde que assumiu o poder, o extremista colocou em vigor o Decreto Nacional de Urgência, que desmantelou os sistemas de proteção laboral, social, saúde, desregulamentou a economia interna e externa, comprometeu a atividade da indústria nacional e abriu as portas para a privatização das empresas públicas.
Já Omnibus garante a Milei poderes para adotar medidas autoritárias, perseguir e reprimir protestos, greves e manifestações.