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Alimentos continuam caros. Dieese analisa a inflação e os combustíveis

  • 15 de setembro de 2022
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Os últimos dois meses de queda da inflação no Brasil tem gerado muitas dúvidas dos trabalhadores, que não tem visto essa redução nas prateleiras do supermercado.

Dados do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), mostram que a inflação de julho teve redução de 0,60% e de agosto de 0,31%. O índice geral acumulado dos últimos 12 meses ficou em 8,83%, abaixo do esperado (veja aqui sobre a Campanha Salarial dos metalúrgicos).

O segmento de Alimentos e Bebidas, porém, manteve a sequência de aumento dos preços e registra alta de 13,47% em 12 meses.

A economista do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Caroline Gonçalves, explica o que tem gerado esse resultado e o que ele significa para os trabalhadores.

Caroline Gonçalves – Subseção do DIEESE da FEM-CUT/SP – Foto: Guilherme Moura

Segundo Caroline, desde 2020 o Brasil tem apresentado crescimento da inflação. O argumento do governo é de que isso tem ocorrido por causa do aumento da demanda pelos produtos, porque após a pandemia as pessoas voltaram a consumir e estão consumindo cada vez mais.

“Isso é totalmente mentira. A demanda no Brasil está baixa, não está alta como o governo fala. A inflação está do lado da oferta. Tudo foi ficando tão mais caro que o governo aumentou muito os juros, dificultando o acesso das pessoas pra forçar os preços a baixarem. Uma medida dura e paliativa”, disse.

TAXA DE JUROS

Caroline detalha que a taxa básica de juros, a Selic, mais do que dobrou em um ano, ela subiu de 5,25% de agosto do ano passado pra 13,75% este ano.

“Aumentar juros é esfriar mais ainda a economia, é diminuir investimento, diminuir crédito. As pessoas vão se endividar mais. Isso não é uma medida boa”.

FALTOU COMIDA

A economista explica também outra questão que prejudicou a alimentação dos brasileiros, a diminuição dos estoques regulatórios.

“Isso permitiu que os grandes produtores concentrassem na exportação, que estava mais lucrativa, e deixassem faltar alimento para a demanda interna, foi o que aconteceu no caso do arroz e da carne. Antes o governo interferia, colocava produto no mercado pra forçar o preço. Isso não existe mais”, disse.

Caroline Gonçalves no Sind. Metal. Pindamonhangaba – Foto: Guilherme Moura

COMBUSTÍVEIS

Gonçalves também explica que a queda da inflação ocorreu principalmente pela redução do ICMS nos combustíveis, algo que não se sustenta no longo prazo.

“Impactou sim no preço da gasolina. O governo até vende a ideia de que ele resolveu o problema, mas isso é uma medida de curto prazo, eleitoreira. Uma medida tomada pelo Governo Federal, que na verdade transferiu o problema para estados e municípios, pois são eles que estão tendo corte de arrecadação, e aí quando voltar o ICMS vai voltar a disparada no preço da gasolina, porque hoje ela está atrelada ao preço internacional”, disse.

Para o Dieese, o que o Governo deveria ter feito, nessa questão dos combustíveis, está diretamente ligada ao PPI (Preço de Paridade Internacional).

“A Petrobrás parou de medir o preço da gasolina pelo seu custo de produção, passou a deixar ele atrelado ao mercado internacional para favorecer os investidores estrangeiros. O atual governo nunca sinalizou qualquer intenção de mudar isso, mesmo com todas as reivindicações do movimento sindical”, disse.

Redação: Guilherme Moura – Sind. Metal. Pindamonhangaba

Publicação: Comunicação FEM-CUT/SP

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