Reuniões com todas as bancadas patronais para discutir a pauta de reivindicações dos metalúrgicos serão realizadas a partir desta terça-feira

A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), junto dos 13 sindicatos filiados, inicia nesta semana as reuniões para negociar a Campanha Salarial 2023. Os encontros de negociação com as bancadas patronais começam a partir desta terça-feira (1º).
A FEM-CUT/SP negocia a Campanha Salarial 2023 para cerca de 200 mil trabalhadores metalúrgicos em todo o Estado de São Paulo. Até o momento, a categoria acumula 3,94% de perdas salariais com a inflação, considerando o período entre setembro de 2022 e junho de 2023.
A Campanha Salarial 2023 tem como slogan “A Luta Continua pela Reconstrução dos Direitos, dos Salários e da Democracia”. Seis eixos principais vão nortear as negociações: 1. Reposição da Inflação; 2. Aumento Real; 3. Valorização dos Pisos Salariais; 4. Valorização das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs); 5. Redução de Jornada sem Redução de Salário; e 6. Redução dos Juros.
Para o presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, é momento de muita atenção de toda a categoria. “Vamos para as mesas de negociação com o compromisso de buscar a valorização dos trabalhadores, com a reposição integral da inflação e aumento real dos salários, além da manutenção e ampliação dos direitos sociais, fortalecendo as Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs). Por isso, é fundamental que os metalúrgicos estejam atentos e prontos para a mobilização que nos dará a força necessária para negociar com os patrões”.
Max Pinho, secretário-geral da Federação, destaca que a luta da entidade é ampla. “Mesmo com os índices mais baixos do que no ano passado, negociar uma Campanha Salarial nunca é um processo fácil. E ainda temos a luta contra os juros altos, mantidos pelo Banco Central, que minimiza quaisquer ganhos das nossas negociações. Desse modo, nossa luta vai para além das mesas de negociações com os empresários, temos que estar mobilizados para derrotar a política nefasta de Campos Neto e baixar os juros, trazendo mais benefícios para os trabalhadores”.
Imprensa FEM-CUT/SP