Encontro acontece nos dias 14,15 e 16, na cidade de Cajamar; no dia 17, os dirigentes realizam a Plenária Estatutário para definir o slogan, eixos e pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2023
A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) irá reunir a diretoria para o Seminário de Planejamento da entidade esta semana, nos dias 14, 15 e 16, em Cajamar. O encontro tem a importante missão de definir as ações do novo mandato da instância e também para a Campanha Salarial 2023.
Para o Seminário de Planejamento, os dirigentes sindicais irão se debruçar no Plano de Lutas, que define as diretrizes do trabalho deste mandato da entidade, que vai de 2023 a 2027. O documento foi aprovado em abril deste ano pela categoria durante o 9º Congresso da FEM-CUT-SP.
Erick Silva, presidente da Federação, destaca a importância do encontro. “Nosso 9º Congresso, realizado em abril, estabeleceu os parâmetros da luta sindical para o próximo período e com o Seminário de Planejamento vamos organizar a luta em prol dos metalúrgicos no estado de São Paulo. Temos a missão e compromisso de buscar cada vez mais avanços nos direitos e valorização salarial da categoria”.
Para o secretário-geral da FEM-CUT/SP, Max Pinho, os dirigentes sindicais estão preparados para mais essa etapa da luta. “O planejamento será fundamental na organização das nossas ações para o período de 2023 a 2027, estabelecendo caminhos para darmos conta do nosso Plano de Lutas, que foi aprovado pela categoria metalúrgica, e para fortalecer e unificar cada vez mais a categoria metalúrgica da nossa base”.
Campanha Salarial 2023
Durante o encontro, os dirigentes também irão debater a Campanha Salarial 2023. A data-base dos metalúrgicos da FEM-CUT/SP é 1º de setembro. No sábado, 17, acontece a Plenária Estatutária, que irá definir o slogan, eixos e pauta de reivindicações da Campanha deste ano.
Até o momento, a categoria acumula perdas com inflação de 4,05%. O número leva em consideração o Índice de Preços ao Consumidor (INPC) no período de setembro de 2022 a maio de 2023.
Para Erick Silva, apesar de o índice estar num patamar inferior ao do ano passado, as negociações não devem ser fáceis. “Em 2022, no mesmo período, tínhamos 9,05% de perdas salariais na categoria, fruto dos erros e absurdos cometidos pelo governo Bolsonaro tanto na economia como na condução política do país. Agora, mesmo com o índice mais baixo, temos grandes desafios para negociar com as bancadas patronais buscando o crescimento salarial e manutenção e ampliação dos direitos”.
Max Pinho completa que será preciso muito trabalho para garantir conquistas. “Sempre destacamos que nossas vitórias não vêm de graça, é preciso muita unidade e mobilização para dar força para a Federação nas mesas de negociação. Seja alto ou baixo o índice, a valorização dos trabalhadores metalúrgicos, tanto nos salários quanto na garantira de direitos, é resultado de muita luta, que com certeza faremos mais uma vez”.