Manifestação aconteceu em São Bernardo do Campo na manhã desta sexta-feira, 16, e marcou o início da Campanha Nacional pela Redução dos Juros

“Juros Baixos Já” e “Fora Campos Neto”. Essas foram as palavras entoadas, acompanhadas de punhos levantados, pelas ruas de São Bernardo do Campo nesta sexta-feira, 16. A ação faz parte da Campanha Nacional pela Redução dos Juros (saiba mais aqui), organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais sindicais e movimentos populares. A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) marcou presença no ato.
Para Erick Silva, presidente da Federação, apenas com os juros mais baixos o país pode voltar a crescer. “Nossa luta é contra a taxa de juros absurda que está sendo mantida pelo Branco Central, pelo Campos Neto. Os juros neste patamar jogam contra o Brasil. Então, os trabalhadores metalúrgicos do Estado de São Paulo estão lutando para ter condições do desenvolvimento da indústria, emprego e renda”
O vice-presidente da entidade, Claudio Batista da Silva Júnior (Claudião), discursou no carro de som durante o ato e enfatizou a necessidade de mobilização. “Nesse momento importante que estamos vivendo no país, com um governo popular democrático que está reconstruindo o Brasil, nós não podemos admitir que um sabotador como o Campos Neto queira acabar com o emprego e com o desenvolvimento da nação. Ele está destruindo o Brasil com essa taxa de juros elevadíssima. Por isso, é fundamental a nossa mobilização em todos os lugares para levar a mensagem que Campos Neto tem que estar fora do Banco Central”.

Max Pinho, secretário-geral da FEM-CUT/SP, destacou que não há justificativa para a taxa de juros no atual patamar. “A diretoria da Federação, com toda sua diretoria dos 13 sindicatos filiados, está presente nesse importante ato contra a política do Banco Central que decide manter, sem justificativa nenhuma, a taxa de juros a 13,75%. Tanto a classe trabalhadora quanto os empresários estão se movimentando, junto com o presidente Lula, contra essa taxa abusiva. O BC, se utilizando do poder que foi adquirido no governo Bolsonaro, está impedindo as políticas do governo federal para o crescimento da economia. Portanto, juros baixos já e fora Campos Neto”.
Brasil tem a taxa mais alta do mundo
Hoje, a taxa de juros no Brasil está em 13,75% e é a taxa de juros real mais alta do mundo. Quem decide o patamar da taxa é o Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central.
O presidente do Copom, Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, é o responsável por manter os juros em alta, prejudicando os investimentos, o desenvolvimento e, por consequência, toda população brasileira.
A Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é a principal medida de juros usada pelo Banco Central. Ela influencia todas as outras taxas brasileiras. Na prática, quando a taxa Selic sobe ou se mantém em patamares altos, os empréstimos, financiamentos e investimentos tendem a ficar mais caros.
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