Encontro que acontece em Cajamar contou ainda com a presença do presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, e do secretário-geral da CUT/SP, Daniel Bispo Calanz; atividade dos metalúrgicos termina nesta sexta-feira, 16

O Seminário de Planejamento da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) teve continuidade nesta quinta-feira, 16, em Cajamar. O encontro dos dirigentes sindicais tem o objetivo de traçar as diretrizes de trabalho do novo mandato da entidade e também para Campanha Salarial 2023.
Durante a manhã, os dirigentes trabalham em debates e análises sobre a entidade e cenários importantes, como o mercado de trabalho, política e luta sindical. No período da tarde, foi momento de definir as ações para colocar em prática o Plano de Lutas, aprovado no 9º Congresso da entidade, realizado em abril deste ano.
“É um momento muito rico de debates, de análise e também de autocrítica. Dessa maneira, conseguimos saber no que precisamos melhorar, o que funciona e precisa ser ampliado. Terminamos mais um dia de trabalho com a certeza que estamos no caminho certo, com organização e planejamento para continuar nesta importante luta”, enfatiza Erick Silva, presidente FEM-CUT/SP.

Outro ponto importante definido neste segundo dia de trabalho foi a retomada de diversos coletivos da FEM-CUT/SP. Além do Coletivo de Mulheres, coordenador por Ceres Ronquim, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Carlos, outros seis coletivos terão as atividades retomadas.
Os coletivos e os respectivos coordenadores são: Formação (Jorge José de Lima – ABC), Política Sindical (Odirley Luís Romão Prado – Pindamonhangaba), Políticas Sociais (Josivan Nunes do Vale, o Cachoeira – ABC), Saúde (Sebastião Santos Rosa – Cajamar), (Racial Priscila Passos – Sorocaba) e Comunicação (Max Pinho – ABC).
Para Max Pinho, secretário-geral da Federação, os coletivos têm um importante papel nos trabalhos da entidade. “A luta em prol da categoria vai além das negociações salariais, temos muitos aspectos que precisam ser considerados na busca por direitos, como questões de gênero, diversidade, saúde, entre outros. É fundamental ter os coletivos em funcionamento para atacarmos essas questões e ampliar as conquistas dos metalúrgicos e metalúrgicos”.
Na sexta-feira, 16, os dirigentes da FEM-CUT/SP participam do ato com a alta dos juros, que acontece pela manhã em São Bernardo do Campo. No período da tarde, retornam à Cajamar para finalizar o Seminário.
No sábado, 17, pela manhã, acontece a Plenária Estatutária que define o slogan, os eixos e, principalmente, a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2023.
Presenças importantes

O encontro dos dirigentes sindicais nesta quinta-feira, 15, também contou a presença do presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Loricardo de Oliveira, e do secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT/SP), Daniel Bispo Calanz.
Loricardo falou sobre a importância do Seminário para luta sindical. “Temos muitos desafios pela frente, seja na construção da democracia, seja na retomada da indústria e da geração de emprego e renda no Brasil. Os desafios são grandes, mas vemos muita vontade dessa retomada, principalmente na organização sindical e no local de trabalho”.
Ele também enfatizou que a CNM está à disposição da FEM-CUT/SP. “Os metalúrgicos de SP e do Brasil são exemplos para outras categorias e organização nessa luta é fundamental. Estamos juntos nessa luta para construir o futuro com mais participação e levando o Brasil para o caminho certo, que é o caminho do desenvolvimento”.
Calanz elogiou o trabalho desenvolvido pelos dirigentes no Seminário e destacou que os coletivos são fundamentais. “Como fazemos na CUT/SP, o trabalho com os coletivos é de suma importância para luta por uma sociedade mais justa, com respeito à diversidade. A Federação está de parabéns pelo Seminário. Tenho certeza que o resultado desse trabalho fará grande diferença na luta sindical e para classe trabalhadora como um todo”.
Confira as fotos do 2º dia:

























