Milhares de pessoas se reuniram na capital brasileira para entrar ao governo federal e ao Congresso uma pauta de reivindicações em defesa dos direitos da classe trabalhadora
Os dirigentes da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) participaram da marcha dos trabalhadores, realizada em Brasília na quarta-feira (22). A manifestação na capital brasileira reuniu milhares de pessoas para entregar ao governo e ao Congresso uma pauta de reivindicações em defesa dos direitos da classe trabalhadora.
O presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, destacou que a marcha é fundamental para pressionar os governos por mudanças positivas para a classe trabalhadora, especialmente na luta pela redução de jornada de trabalho.
“Estamos trabalhando muito fortemente com Frente Parlamentar em defesa da redução de jornada porque isso é importante para a classe trabalhadora trabalhar menos e garantir mais emprego para o nosso país”, afirmou o dirigente.
Claudio Bastista (Claudião), vice-presidente da FEM-CUT/SP e presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, explicou que as entidades foram para Brasília representar a categoria no Estado de São Paulo. “Estamos aqui para representar os trabalhadores nessa luta forte pela redução de jornada já”.
O secretário-geral da Federação, Max Pinho, lembrou que os manifestantes levaram para Brasília uma extensa pauta de reivindicações em prol da classe trabalhadora. “Viemos aqui com as bandeiras de luta da classe trabalhadora e trazendo, também, a redução de jornada como ponto crucial para gente avançar”.
A secretária de Políticas Sociais da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Kelly Galhardo, enfatizou a importância da união para garantir resultados. “Estamos unidos para avançar nessa luta que é tão importante para a classe trabalhadora”.
Confira a pauta de reivindicações da classe trabalhadora
- Reconstrução do Rio Grande do Sul: Medidas de proteção e amparo aos trabalhadores do estado.
- Educação: Revogação do Novo Ensino Médio.
- Valorização do Serviço Público: Contra a PEC 32/Reforma Administrativa.
- Negociação Coletiva: Defesa da Convenção 151.
- Trabalho Decente: Redução da jornada de trabalho e criação de empregos decentes.
- Igualdade Salarial: Defesa da lei que garante salário igual para trabalho igual entre homens e mulheres.
- Reforma Agrária: Garantia de alimento no prato para todos.
- Redução de Impostos e Juros: Menos impostos para trabalhadores, correção da tabela de imposto de renda e juros mais baixos.
- Valorização do Salário Mínimo e Aposentadorias: Aumento do salário mínimo e melhoria das aposentadorias.
- Transição Justa e Ecológica: Medidas em defesa do meio ambiente e da vida.
- Direitos dos Motoristas por Aplicativos: Apoio ao PLC 12/24.