Entidade destaca que Campos Neto e o Copom atendem aos interesses do mercado e prejudicam a economia brasileira
*FEM-CUT/SP
A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) considera absurda e irresponsável com o desenvolvimento do Brasil a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, em manter a taxa básica de juros, a Selic, em 10,5% ao ano.
Para entidade, o direcionamento político do órgão, sob o comando de Campos Neto, atende aos interesses do mercado e prejudica a economia brasileira. Com a taxa de juros no atual patamar, o endividamento das famílias cresce e os investimentos são reduzidos e têm menos impacto.
A FEM-CUT/SP destaca, ainda, que os resultados que serão obtidos na Campanha Salarial 2024 também serão menores com a atual taxa básica de juros.
“A inflação de 10,5% pesa no bolso do trabalhador e torna o custo de vida mais caro. Boa parte da classe trabalhadora depende do crédito para aplicar o salário, seja reformando sua casa ou comprando um carro. Com a Selic em alta, esse tipo de ação fica limitada e, consequentemente, a economia não se desenvolve como poderia”, afirma Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP.
O sindicalista aponta ainda que o governo federal tem trabalhado para manter a inflação sob controle e feitos importantes programas e investimentos. “A economia brasileira, com Lula, teve a sua retomada e o resultado pode ser visto na taxa de desemprego, que cede a cada dia. Os programas e investimentos do governo também estão no rumo para alavancar a retomada total da economia. No entanto, com a irresponsabilidade de Campos Neto e do Copom, todo esse cenário fica limitado e quem paga por isso é o povo”.
Max Pinho, secretário-geral da FEM-CUT/SP, diz que é preciso exigir a saída de Campos Neto da direção do Banco Central. “Campos Neto foi escolhido por Bolsonaro com a clara intenção de atender o mercado e a especulação. Em nenhum momento ele se preocupa com a economia brasileira ou com o povo. Não podemos aceitar que suas decisões continuem prejudicando o progresso e o desenvolvimento que almejamos. Temos que seguir firmes na luta – seja nas ruas ou nas redes, pedindo a redução da taxa de juros e a saída dos Campos Netos do BC”.