Atividade teve organização dos Coletivos da entidade e contou representantes das entidades sindicais do ABC, Cajamar, Itu, Salto, São Carlos e Sorocaba
*Imprensa FEM-CUT/SP
Representantes de seis sindicatos filiados à Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) participaram da formação de combate a assédio nesta quinta-feira (30). A atividade foi promovida pelos Coletivos de Comunicação, Formação, Mulheres, Política Sindical, Políticas Sociais, Racial e Saúde da entidade.
O encontro denominado “Silêncios que ferem: entendendo e combatendo o assédio” foi realizado no Centro de Formação “Celso Daniel” e contou com apoio da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT/SP) e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Participaram do curso dirigentes dos Sindicatos do ABC, Cajamar, Itu, Salto, São Carlos e Sorocaba.
A atividade teve uma mesa formada apenas por mulheres dirigentes sindicais, que tiveram a oportunidade de falar sobre o assédio sexual e moral no local de trabalho e também em outros espaços.
Ao longo do dia, debruçou sobre a reflexão dos desafios enfrentados em decorrência da violência de gênero e trouxe temas como o assédio e a NR5, relações de poder, democracia, Lei Maria da Penha e Promotoras Legais Populares. Uma apresentação sobre os Coletivos Sociais da FEM-CUT/SP também fez parte das atividades.
Uma homenagem a Zelinha, militante histórica que sempre apoiou o movimento sindical e foi importante na luta todos esses anos, também foi realizada durante a atividade.
Para Jorge Lima, coordenador do Coletivo de Comunicação da FEM-CUT/SP, conscientizar e capacitar os dirigentes é fundamental para a luta. “Através dessa formação, busca-se criar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, combatendo práticas abusivas e prevenindo o surgimento de doenças psíquicas decorrentes de condições laborais inadequadas. Essa iniciativa reforça o compromisso dos sindicatos em proteger os direitos e a integridade dos trabalhadores nas indústrias metalúrgicas”.
Célia Cappucci, do departamento de formação do ABC e responsável por aplicar a atividade junto dos Coletivos da FEM-CUT/SP, diz que a luta contra o assédio requer a construção de novas relações e respeito às diversidades como um dos princípios fundamentais.
“As perseguições, os maus tratos, xingamentos praticados pelos assediadores no cotidiano provocam silêncios que ferem e atacam a dignidade humana. Procuramos discutir elementos culturais que explicam a origem de tais atitudes persecutórias, entre elas como se dão as relações de poder numa sociedade machista e patriarcal como a nossa”.
A realização da atividade faz parte do planejamento da FEM-CUT/SP e é uma das diretrizes tomadas no 9º Congresso da entidade, realizado no ano passado.
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