Protocolo foi feito nesta terça-feira, 4, em Brasília; pedido foi recebido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e pelo senador petista Paulo Paim
Representantes dos trabalhadores metalúrgicos estiveram em Brasília nesta terça-feira, 4, para protocolar o pedido impeachment de Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), que foi indicado ao cargo por Jair Bolsonaro. O documento foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e também para o senador petista Paulo Paim.
O vice-presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), Claudio Batista da Silva Junior (Claudião), participou do ato junto do presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Loricardo de Oliveira. Além deles, diversos sindicalistas e representantes de movimentos sociais estiveram presentes.
Os dirigentes da CNM e da FEM também entregaram o documento para a chefia de gabinete da senadora Teresa Leitão.
Claudião aponta que a saída de Campos Neto do BC é o único caminho para o desenvolvimento do Brasil. “Ele cumpre a agenda de Bolsonaro e daqueles que não querem ver o momento de reconstrução que o país vive. Temos um governo democrático que busca medidas para aquecer a economia, gerar emprego e renda, mas tudo isso tem um impacto limitado com a taxa de juros no atual patamar”.
O dirigente lembra, ainda, que a redução da taxa de juros é um dos compromissos da Campanha Salarial dos metalúrgicos da FEM/CUT/SP. “Tirar Campos Neto de lá e reduzir a taxa de juros têm que ser nossa luta mais forte nesse momento. Sem isso, as conquistas da nossa Campanha Salarial serão afetadas. Então, é nosso compromisso continuar mobilizados e atuantes para a saída dele do cargo e para que os juros caiam, acompanhando o momento de otimismo que o Brasil vive”.
Loricardo destaca que a luta pela redução da Selic e mudanças no BC são compromissos estabelecidos pela entidade no 11º Congresso da CNM/CUT.
“A nossa vinda aqui é para dizer que preciso imediatamente o Senado tomar posição. Esse é o futuro do Brasil, para o desenvolvimento, para ter emprego, ter renda e ter um Brasil de fato para todos os trabalhadores e trabalhadoras, para o setor produtivo, para nossa indústria crescer”.
Imprensa FEM-CUT/SP