Dirigentes representaram a entidade no encontro que aconteceu nesta sexta-feira, 12; SMABC irá lançar o Coletivo LGBTQIAPN+ em junho
*Da imprensa FEM-CUT/SP
A direção plena do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC) promoveu, nesta sexta-feira, 12, um debate sobre o movimento LGBTQIAPN+. O presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), Erick Silva, o secretário-geral Max Pinho e os diretores executivos Jorge Lima, Josivan do Vale e Valdemir Ribeiro participaram da atividade.
O encontro teve uma palestra para formar a diretoria dos SMABC sobre o significado de cada letra da sigla e sobre como abordar o tema nas fábricas e na sociedade. A entidade também definiu para o dia 29 de junho, o lançamento do Coletivo LGBTQIAPN+.
Erick Silva destacou a importância do encontro e afirmou que o tema precisa ser ampliado. “A luta por uma sociedade sem LGTBfobia é uma luta de todos nós. Somente com o empenho coletivo podemos avançar nessa pauta. Os metalúrgicos do ABC estão de parabéns pela iniciativa e nós, da FEM, temos o compromisso de ampliar esse debate em todo Estado de São Paulo”.
Para o coordenador de Políticas Sociais da FEM-CUT/SP, Josivan Nunes do Vale (Cachoeira), o evento realizado no ABC foi histórico e se trata de uma importante reparação para a classe trabalhadora LGBTQIAPN+.
“Também faço parte desse Coletivo LGBTQIAPN+ para aprender e ser participativo para levar para a fábrica a inclusão da pauta. Como coordenador de Políticas Sociais da FEM-CUT, é importante poder levar para os 13 sindicato da nossa base esse tema tão importante de inclusão da classe trabalhadora, que hoje é ainda invisível e tratada com tanto preconceito no nosso convívio social e no meio metalúrgico”, aponta Cachoeira.
Priscila Rosas, que faz parte do Coletivo LGBTQIAPN+ do ABC e do CSE da Mercedes, explica que a iniciativa tem como objetivo principal combater o preconceito e que, para isso, a educação deve ter um papel libertador.
“Trouxemos alguns tópicos que são básicos para iniciar o entendimento sobre essa população. Ainda há muitas dúvidas sobre como chamar as pessoas, então, na apresentação se falou, entre outros temas, do pronome neutro e de como a língua portuguesa está em constante transformação, assim como nossa sociedade”, conta ela.
A dirigente completa que a FEM-CUT/SP tem um papel fundamental para que o tema seja incluído nas Convenções Coletivas de Trabalho. “A questão da inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, do banheiro das pessoas trans nas empresas e licença maternidade e paternidade para casais homoafetivos são exemplos de temas que devem ser debatidos para inclusão nas convenções”.
Confira a galeria de imagens (fotos de Adonis Guerra/SMABC):