Encontro é o primeiro de 2024 e a expectativa é que o órgão siga reduzindo a Selic; entidades sindicais defendem redução da taxa de juros para o crescimento da economia
*Da Imprensa FEM-CUT/SP, com informações da Agência Brasil
A direção da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) acompanha com expectativa a primeira reunião de 2024 do Comitê de Política Monetária (Copom), que tem início nesta terça-feira, 30, para definir a taxa básica de juros, a Selic.
Para a entidade, é fundamental que o Copom siga com a redução dos juros para que o Brasil possa continuar crescendo. O presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, destaca que a taxa ainda está em um patamar muito alto.
“O Brasil tem a segunda taxa de juros mais alta do mundo, atrás apenas do México, e isso não é bom para economia porque inibe o consumo do trabalhador brasileiro. Temos um cenário propício para a redução, com a inflação sob controle e com importantes investimentos sendo realizados pelo governo federal, que colocam o país na rota do desenvolvimento novamente”, afirma ele.
Para Max Pinho, secretário-geral da FEM-CUT/SP, a pressão sobre os integrantes do Copom deve continuar, nas ruas e nas redes. “Ao longo do ano passado, o movimento sindical e social realizaram um importante trabalho de cobrança da redução dos juros e isso deu resultado. Agora, temos a missão de seguirmos firmes nesse sentido, buscando que a taxa seja ainda mais baixa para que o Brasil seja de fato reconstruído, gerando emprego e renda para a classe trabalhadora”.
A reunião do Copom vai até está quarta-feira, 31. A expectativa de economistas é que o Copom siga reduzindo a Selic em 0,5 ponto percentual. A taxa está em 11,75%, devendo ser reduzida para 11,25%, segundo projeções do mercado financeiro captadas pelo boletim Focus, do BC.