Hallan Galvão Alves morreu nesta segunda-feira (11) depois de sofrer um acidente de trabalho na empresa Novelis
*Imprensa FEM-CUT/SP
A Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) expressa os mais profundos sentimentos aos familiares e amigos do trabalhador Hallan Galvão Alves, 27 anos, técnico de manutenção que morreu ao sofrer um acidente na empresa Novelis, em Pindamonhangaba. A fatalidade aconteceu nesta segunda-feira (15).
O Sindicato dos Metalúrgicos de Pindamonhangaba aponta que, segundo relatos, o acidente aconteceu durante a manutenção de um veículo que faz o transporte de bobinas de alumínio.
A direção da entidade sindical cobrou que a empresa suspendesse o trabalho no setor e os trabalhadores foram dispensados. As causas do acidente ainda serão investigadas.
Para o presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, o caso é grave e precisa de uma apuração rigorosa.
“Não podemos aceitar que situações como esta ocorram no ambiente de trabalho. A saúde e a segurança dos trabalhadores devem ser tratadas com toda seriedade e devem ser prioridades. Um trabalhador não pode sair para trabalhar e não retornar para sua família por conta de um acidente de trabalho. Estamos junto com os companheiros de Pinda e vamos acompanhar esse caso”.
O sindicalista também destacou a solidariedade pela morte do trabalhador. “Em nome da FEM-CUT/SP expresso os sentimentos a todos que conheciam o jovem Hallan, que Deus possa trazer conforto para os familiares e amigos nesse momento tão difícil”.
O presidente do sindicato de Pinda, André Oliveira, esteve na fábrica logo após o acidente, juntamente com o dirigente sindical Deolindo, e afirma que o local do acidente foi isolado para avaliação da perícia técnica.
Familiares da vítima confirmaram ao sindicato que a Novelis está prestando assistência e autorizaram a divulgação da foto de Hallan. O sindicato cobra também a revisão dos procedimentos de segurança da empresa.
“Lamentável o trabalhador perder a sua vida no local de trabalho. Vamos acompanhar de perto a investigação. Já apontamos em vários protestos aqui a questão da falta de efetivo, o excesso de pressão por produção, que são questões recorrentes e que também impactam na segurança. Novos protestos vão ocorrer”.
A direção do Sindicato também manifesta suas condolências a todos os familiares e amigos de Hallan. A fábrica atua no ramo do alumínio e emprega 1.500 trabalhadores em Pindamonhangaba.
Com informações do Sindmetp