Governo federal anunciou que vai investir cerca de R$ 2 bilhões na empresa com previsão de gerar cerca de 900 novos empregos diretos
*Imprensa FEM-CUT/SP, com informações da Rede Brasil Atual e da imprensa Sindmetau
O governo federal vai investir cerca de R$ 2 bilhões na Embraer este ano. O anúncio foi feito na sexta-feira, 27, durante visita do presidente Lula à fábrica, que fica em São José dos Campos.
O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, informou, ainda, que serão gerados aproximadamente 900 empregos diretos nas fábricas em todo o Brasil.
A Embraer é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líder no segmento de aeronaves com até 130 lugares e jatos executivos. Ao todo, a empresa conta com 19 mil trabalhadores.
A empresa, apesar de ter sido privatizada em 1994, continua tendo o governo como autoridade final em decisões estratégicas.
O vice-presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), Claudio Batista (Claudião), esteve na solenidade em São José dos Campos e destacou o trabalho do governo federal para recuperação da indústria brasileira.
“Essas políticas favorecem o ambiente de negócios e a atração de investimento. Além disso, são iniciativas que valorizam a produção de conteúdo nacional, fomentando novos empregos. Não é por acaso que as montadoras já anunciaram um investimento recorde de 125 bilhões no Brasil”, afirmou o sindicalista, que enfatiza a importância de que os trabalhadores sejam beneficiados com os investimentos.
Erick Silva, presidente da FEM-CUT/SP, também defende que os trabalhadores precisam ser inseridos no processo e devem receber os benefícios. “É importante ter um governo que investe em programas e políticas, especialmente para geração de emprego e renda. Mas precisamos entender que esse dinheiro é um dinheiro público e, portanto, pertence à classe trabalhadora, que precisa de fato ser beneficiada com esses investimentos”, afirma ele.
Para o secretário-geral da entidade, Max Pinho, também é fundamental que tanto os sindicatos quanto os trabalhadores façam parte das negociações. “Temos que nos apropriarmos desse debate e garantir que tenhamos acordos que cheguem a todos os trabalhadores da empresa, sem deixar que algumas plantas tenham esses trabalhadores desprotegidos. Esse é um desafio e um compromisso que temos que assumir”.