Apesar de a população negra ser maioria no Brasil, negros enfrentam mais dificuldades de inserção no mercado de trabalho formal e no setor metalúrgico não é diferente.
Estudo do DIEESE analisa a questão no setor metalúrgico, entre 2017 e 2019, período marcado pelo aumento da precarização do trabalho, principalmente após a reforma trabalhista aprovada em 2017. Além da questão da segregação racial, o estudo explicita a discriminação de raça e gênero, na remuneração e em todos os recortes analisados, seja por região, segmentos, posição na ocupação e faixas de escolaridade, mostra que os metalúrgicos negros possuem rendimentos inferiores aos não negros.
A Reforma Trabalhista tem aprofundado a precarização do mercado de trabalho brasileiro, atingindo também a categoria metalúrgica. Novas formas de contratação, como a intermitente e a de tempo parcial, e de demissão, como aquela por comum acordo, começam a aparecer. E apesar do emprego entre os negros ter aumentado mais que entre os não negros, esse fato aponta para a substituição de trabalhadores com salários mais altos por aqueles com remunerações menores.
Subseção DIEESE – FEM-CUT/SP
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