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Produção industrial cresce em 10 dos 15 locais pesquisados em maio frente a abril

  • 13 de julho de 2023
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Maior parque industrial do país, São Paulo teve crescimento de 2,9% na passagem de abril para maio

Trata-se da terceira taxa positiva seguida da indústria paulista, acumulando um ganho de 3,6% | Foto: Agência Brasil

Dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta quinta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a produção industrial no país em maio teve um crescimento de 0,3%. Foram constatadas altas em 10 dos 15 estados em relação ao mês anterior (abril).  

Na comparação com maio de 2022, a indústria cresceu 1,9% e as taxas positivas foram verificadas em 12 dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses (maio de 2022 a maio de 2023) a variação foi nula (0,0%), com dez dos 15 locais analisados mostrando resultados negativos.

Em maio deste ano as maiores altas foram registradas nos estados do Amazonas (12,8%), Pernambuco (5,6%) e Paraná (5,3%). Já Santa Catarina (-2,7%) e Bahia (-2,4%) apontaram os recuos mais intensos.

O estado do Amazonas foi a segunda maior influência no resultado nacional, perdendo apenas para São Paulo.

“O bom desempenho da indústria amazonense em maio se deve a alguns setores bastante importantes para a atividade industrial no estado, como o de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, de equipamentos de transporte e de bebidas”, explica Bernardo Almeida, analista da PIM Regional.  Ele lembra que o resultado deste mês elimina parcialmente a perda que a indústria do Amazonas teve em abril.

Pernambuco ocupou o segundo lugar no ranking de maiores expansões na produção industrial, chegando a 5,6%.

“Os setores de veículos automotores e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos foram as principais razões para o resultado”, acrescenta Bernardo. O desempenho da indústria pernambucana em maio eliminou a perda registrada no mês anterior, que foi de 3,3%”, analisou.

Em seguida aparece o Paraná (5,3%), recuperando-se após a perda acumulada nos dois meses anteriores (-3,1%), também em terceiro lugar no quesito influência. A produção industrial paranaense foi beneficiada pelo desempenho dos setores de veículos automotores, de alimentos e de celulose. É o melhor resultado da indústria no estado desde dezembro de 2022 (9,9%).  

Maior parque industrial do país, São Paulo teve crescimento de 2,9% na passagem de abril para maio. Trata-se da terceira taxa positiva seguida da indústria paulista, acumulando um ganho de 3,6%.

“No caso de São Paulo, os setores de derivados de petróleo, de alimentos, no que tange a produção do açúcar, e de veículos automotores se destacaram”, destacou o analista da PIM Regional. Com esse crescimento de 2,9%, o estado consegue se estabelecer 0,6% acima do seu patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020). Mesmo assim, São Paulo está 21,8% abaixo de seu nível mais alto de produção industrial, alcançado em março de 2011.

País precisa retomar processo de industrialização

Embora o percentual de maio seja positivo ele reflete ainda os últimos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), em que não houve qualquer política industrial desenvolvida e isso resultou no aprofundamento da crise enfrentada pelo segmento. Em 1985, a indústria de transformação representava 36% do Produto Interno Bruto (PIB), índice que passou para 11% em 2021.

Este alerta foi dado pelo presidente da CUT Sérgio Nobre no último dia 7 deste mês, durante a 17ª reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), que marcou a sua retomada, após ser desativado em 2016, ano do golpe contra a ex-presidenta Dilma Roussef (PT).

“Esse país não tem saída se não houver uma base industrial muito forte e inovadora, mas a reindustrialização vai passar pelo combate às desigualdades e pelo tema ambiental, habitação e saneamento, que precisam de programas agressivos”, disse.

Para o dirigente a solução passa pela queda dos juros, o que poderia auxiliar na geração de empregos qualificados e promover o crescimento dos demais segmentos devido a cadeias produtivas longas. Além disso, sem uma indústria forte, o Brasil exporta mais matéria-prima, com valor mais baixo, e importa o produto pronto a um valor mais caro num processo que gera oportunidades de trabalho em outros países e prejudica o desenvolvimento nacional.

‘Podemos ter a melhor política industrial e a melhor reforma tributária do mundo, mas com taxa de juros a 13,75%, obrigando o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], principal banco de fomento, a fazer empréstimos com essa taxa e mais o custo do banco, que chega a 21%, como vamos crescer?”, questionou.

Sobre a pesquisa

A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 17 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 0,5% no total do valor da transformação industrial nacional, e para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE. A próxima divulgação da PIM Regional está prevista para 08 de agosto.

Da CUT Brasil

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