Encontro que reúne lideranças sindicais, universidades e entidades dos setores, acontecerá no próximo dia 26

Depois de dois encontros – um em Araraquara e outro no formato Virtual – será a vez de Sorocaba receber o “Híbrido Etanol: O Motor do Futuro”, que tem o objetivo de discutir o desenvolvimento de uma nova tecnologia de energia limpa para os automóveis. O evento acontece no próximo dia 26 de maio, no Parque Tecnológico da cidade.
O debate é organizado pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (FEM-CUT/SP), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e pelo Centro Multidisciplinar de Pesquisa em Combustíveis, Biocombustíveis, Petróleo e Derivados (CEMPEQC). Em Sorocaba, o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) também faz parte da organização.
A discussão gira em torno do desenvolvimento de veículos híbridos elétricos com propulsor a combustão flex ou movido exclusivamente a etanol. A idéia envolve um sistema composto por um motor a etanol associado a um elétrico, e as perspectivas da célula de hidrogênio.
Assim, esses veículos não teriam a necessidade de serem carregados na tomada e teriam a vantagem de ter uma pegada de carbono menor do que a dos veículos somente elétricos, desde a fabricação até o descarte, o que seria de extrema relevância no atual momento em que a preocupação com o meio ambiente é uma das prioridades exigidas pelo mercado.
O presidente da FEM-CUT/SP, Erick Silva, explica a urgência em discutir o tema. “Nós estamos assistindo as transformações que ocorrem no mundo, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente e a sustentabilidade. É preciso que tenhamos novas fontes de energia que causem menos impacto. O carro elétrico é uma realidade adequada a vários países por várias razões, não ao Brasil, e esse debate nos coloca na obrigação de desenvolver uma tecnologia no nosso país, híbrida, à base de etanol. Temos a capacidade de sermos pioneiros nessa criação, garantindo competitividade”.
Erick completa que essa nova tecnologia tem um grande potencial de gerar empregos. “É importante dizer que o desenvolvimento da tecnologia de propulsão híbrida a etanol utiliza as capacidades tecnológicas e de produção nacionais, o que gera empregos em pesquisa e desenvolvimento além da manufatura. Ainda é determinante entender que estamos falando de duas cadeias principais, automotiva e de produção do etanol, sem falar no incremento que ocorrerá nas cadeias subsidiárias de forma indireta”.
Texto: Imprensa SMetal
Edição: Comunicação FEM-CUT/SP