A Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT e Sindicatos filiados garantem as Convenções Coletivas 2024
*Imprensa FEM-CUT/SP
As Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) assinadas pela Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP) e Sindicatos filiados já estão disponíveis na íntegra para consulta dos trabalhadores (ACESSE AQUI).
Também conhecida pela sigla CCT, a Convenção Coletiva de Trabalho reúne um conjunto de direitos sociais e trabalhistas, que negociados entre a FEM-CUT/SP e os empresários, visam a proteção e valorização dos metalúrgicos.
As Cláusulas Sociais, que são um conjunto de regras que compõem as Convenções Coletivas de Trabalho, devem ser seguidas pelas empresas, para garantir que os trabalhadores acessem seus direitos, como licença maternidade, auxílio creche, adicional noturno, faltas justificadas, pisos salariais, segurança a saúde do trabalhador, estabilidade pré-aposentadoria e para o acidente de trabalho ou doença ocupacional, entre outros.
Já as Cláusulas Econômicas se referem ao reajuste salarial, piso e teto salarial, valores de horas extras, vale alimentação ou refeição e outras gratificações. É nas cláusulas econômicas que está o reajuste dos salários dos metalúrgicos negociados pela FEM-CUT/SP, que nesse ano garantiu, além da reposição integral da inflação, mais 1,20% de aumento real.
As Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs), para além dos ganhos financeiros, é fundamental na vida dos trabalhadores, pois trata-se de um instrumento que garante que os direitos trabalhistas sejam reconhecidos e respeitados pelos patrões.
Com as CCTs, os direitos conquistados nas negociações da Campanha Salarial abrangem todos os trabalhadores, estejam eles nas grandes empresas, com muitos metalúrgicos, ou nas empresas menores, com poucos trabalhadores. As CCTs trazem importantes mecanismos de proteção e segurança para a categoria poder exercer cada função de maneira adequada.
Este ano, além de garantir as cláusulas sociais das CCTs, a direção da FEM-CUT/SP fechou importantes melhorias para as trabalhadoras, como a garantia para a mulher que retornar da licença maternidade sem prejuízos no trabalho, a melhoria da cláusula do auxílio creche, que abrange mais mulheres nas empresas, e a menção da lei de igualdade salarial.
A FEM-CUT/SP tinha compromisso de fechar as negociações antes da data-base para garantir que os trabalhadores fossem beneficiados o mais rápido possível e assim aconteceu. Já em setembro, os salários dos metalúrgicos virão com o reajuste conquistado e a categoria estará protegida com importantes direitos trabalhistas.
Isso é resultado do trabalho firme da Federação e da fundamental mobilização que os sindicatos filiados realizaram com a base em todo estado.
Confira como ficou a situação em cada grupo patronal:
G8.III – SIMEFRE, SINAFER e SIAMFESP
Renovação das cláusulas sociais por um ano com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.
SIESCOMET
Renovação das cláusulas sociais por um ano com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.
SINDICEL
Renovação das cláusulas sociais por dois anos com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.
G3 – SINDIPEÇAS, SINDIFORJA e SINPA
Renovação das cláusulas sociais por dois anos com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.
SIFESP (Fundição)
Renovação das cláusulas sociais por dois anos. INPC + 1,2% de aumento real.
SINDIFUPI
Renovação das cláusulas sociais por dois anos. INPC + 1,2% de aumento real.
SINDRATAR
Renovação das cláusulas sociais por dois anos com avanços nas cláusulas inerentes aos direitos das mulheres. INPC + 1,2% de aumento real.
G2 – SINDIMAQ e SINAEES
Renovação das cláusulas sociais por dois anos. INPC + 1,2% aumento real.
SICETEL
Renovação das cláusulas sociais por um ano. INPC + 1,24% de aumento real.