Intransigência de empresa levou trabalhadores a se mobilizarem e protestarem até que patrões escutassem a companheirada
*Imprensa FEM-CUT/SP, com informações da CNM-CUT
O presidente da Federação Estadual dos Metalúrgicos (FEM-CUT/SP), Erick Silva, o secretário-geral da entidade, Max Pinho, visitaram a sede do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região na semana passada. Eles foram acompanhados pelo presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), Loricardo de Oliveira.
Os sindicalistas foram recebidos pelo presidente do Sindicato local, Marcelo Oliveira. De acordo com o dirigente de Cajamar, a entidade sindical enfrentava problemas com uma empresa do setor, que não se dispunha a negociar e maltratava os trabalhadores, além de reprimir qualquer tentativa de organização dos metalúrgicos.
Na última semana, os trabalhadores da empresa se uniram ao Sindicato de Cajamar e realizaram uma manifestação para protestar contra as atitudes da empresa, trazendo resultados positivos e demonstrando que a união, mobilização e disposição de luta dos metalúrgicos na fábrica está consolidada.
Erick parabenizou os trabalhadores e o sindicato pelo trabalho e pela mobilização. “Nós continuamos buscando a negociação e a Convenção Coletiva de Trabalho na base da estamparia, que na nossa visão é o último grupo patronal que podemos conquistar. Parabéns pela liderança do Marcelo e toda companheirada da direção do sindicato.
Max completou que a luta realizada em Cajamar é fundamental e conta com a solidariedade e apoio da FEM e da CNM.
O presidente da CNM-CUT, Loricardo de Oliveira, afirmou que “a greve que aconteceu aqui, a luta que os companheiros travaram aqui não é uma luta isolada, é uma luta do Brasil, da nossa categoria, que demonstra que unificados nós estamos mais fortes. A vinda da CNM/CUT aqui é para dizer para vocês que nunca estarão sozinhos, vocês estão juntos conosco e nós estamos com vocês. A importância dessa vinda aqui no Sindicato de Cajamar é para dizer ao Brasil que esse Sindicato é de luta e que precisa de solidariedade, assim como o Brasil precisa de solidariedade”.
Marcelo agradeceu a presença dos dirigentes sindicais e disse que a luta continua. “Eu agradeço de coração, é um prazer a vinda do Erick, do Max, do Loricardo, aqui em nossa instituição. E é só o começo, a luta não vai parar e isso não vai ter fim pode ter certeza, estaremos sempre na busca dos direitos do trabalhador. Aqui em Cajamar nós vamos fazer um trabalho intenso e promissor”, disse Marcelo Oliveira.